Aipo
Resumo
Planta medicinal com efeito diurético, utilizada em caso de cistite, pode ser utilizada em forma de infusão à base de grãos.
Nomes
Nome em português: aipo
Nome binomial: Apium graveolens L.
Nome francês: céleri, graines de céleri
Nome inglês: celery
Nome alemão: Echter Sellerie
Nome italiano: sedano
Família
Apiáceas
Constituintes
Óleos essenciais, cumarinas, flavonóides
Partes utilizadas
Grãos ou sementes de aipo e ocasionalmente galhos de aipo
Propriedades
Diurético, antisséptico do sistema urinário, anti-reumatismal
Efeitos secundários
Desconhecemos
Contra-indicações
Gravidez, problemas renais.
Interações
Desconhecemos
Preparações à base de aipo
– Tintura de grãos de aipo
– Pó de grãos de aipo
– Decocção de folhas de aipo ou de grãos de aipo
Onde cresce o aipo?
O aipo é encontrado na Europa e também no Brasil.
Quando colher o aipo?
O aipo é colhido no verão e no outono.
Observações
Utilização medicinal
– O aipo é consumido principalmente como vegetal, seu uso medicinal é menos conhecido.
Na fitoterapia, são utilizadas principalmente as sementes de aipo, que são ricas em óleo essencial. Estas são recomendadas em caso de cistite, para serem tomadas, por exemplo, na forma de infusão de sementes de aipo.
Até onde sabemos, não existem estudos clínicos de boa qualidade mostrando a eficácia das sementes ou frutas de aipo contra certas doenças ou condições.
– Os ramos também são utilizados, principalmente na forma de suco.
Os talos ou caule de aipo, comidos puros ou em suco, às vezes são indicados como remédio natural para a gota. Recomenda-se consumir o equivalente a cerca de 4 talos de aipo por dia para combater a gota.
Histórico
O aipo já era utilizado na Antiguidade pelos gregos e romanos.
Diversas variedades de aipo
Existem diferentes variedades de aipo, como o aipo-do-pântano (Apium graveolens var. graveolens), aipo de ramo ou salsão (Apium graveolens var. dulce), aipo-rábano (Apium graveolons var. Dulce quando a raiz se desenvolve mais) e aipo-de-corte, aipo-chinês ou salsão (Apium graveolens var. secalinum).
Redação:
Por Xavier Gruffat (farmacêutico)