Ronco
O ronco é uma condição que ocorre durante o sono caracterizada por um intenso ruído que pode prejudicar o paciente e seus parceiros. Obstruções na passagem do ar, causadas por espessamento anormal dos tecidos da garganta e língua, além do uso de alguns medicamentos, pode propiciar o ronco.
O médico, normalmente o otorrinolaringologista, faz exames específicos para identificar as causas e indica tratamentos que podem ser medicamentosos (para combater alergias ou problemas para dormir), próteses, cirurgia ou outras terapias. Alguns olhos essenciais de plantas medicinais, como limão, amêndoa e endro ajudam no tratamento.
Recomenda-se evitar o fumo, álcool, medicamentos para dormir e também monitorar o peso afim de evitar e prevenir o ronco.
Definição
A condição ocorre normalmente em homens que estão com sobrepeso ou obesos. Ela pode ser uma fonte de desarmonia conjugal, porque a intensidade do som pode ir de 45 dB a 95 dB (decibéis, dB, é a unidade de medição do volume). O ruído pode corresponder à voz de uma pessoa falando ou ao barulho de caminhão que passa.
Epidemiologia
Estima-se que pelo menos metade dos adultos roncam, pelo menos, ocasionalmente.
Algumas pessoas roncam, por exemplo, 40% da noite, ao passo que outras roncam 1%. Há diferenças significativas de um indivíduo para outro no que diz relação à duração do ronco durante a noite.
Nos Estados Unidos, cerca de 90 milhões de americanos roncam. Ou seja, um pouco menos de 30% da população.
Cerca de metade das pessoas que roncam regularmente sofrem de apneia do sono. Sabemos que a falta de oxigénio causada por apneia do sono aumenta o risco de sofrer de doenças como AVC, infarto do coração ou diabetes.
Causas
O estreitamento e obstrução das vias nasais também causa o ronco. Na verdade, a interrupção do fluxo de ar através do nariz nos obriga a respirar pela boca e causa barulho. As condições mais importantes são tumefacção da mucosa nasal causada por constipações e alergias. É o mesmo para o ressecamento nasal em lugares e climas secos, ou causada por aquecimento durante o período de frio.
Alguns distúrbios mais ou menos permanentes como o desvio de septo ou tumores nasais também obstruem o nariz.
O risco de ronco aumenta com o fumo, álcool ou certos medicamentos, como os contra a insônia. Além disso, critérios tais como a idade, a menopausa, sexo, a fadiga, a gravidez e o excesso de peso são geralmente associados ao ronco.
Além disso, algumas peculiaridades anatômicas de cada indivíduo podem promover a ocorrência do ronco. Estes são os casos de grandes amígdalas ou da base da língua grande, úvula crescida, palato grosso ou a mandíbula muito pequena.
Em todos os casos, dormir de costas pode aumentar o risco de ronco durante a noite.
Sintomas
O ronco ocorre pela emissão de ruído que sai da parte de trás da garganta, enquanto o paciente dorme. Usualmente ocorre durante a inspiração, isto é, a fase da respiração na qual os pulmões se enchem de ar. O barulho torna-se mais intenso quanto maior for a úvula.
O ronco pode ser acompanhado de sintomas tais como sono pouco reparador, dor de cabeça ao acordar, hipertensão, dor de garganta ou ritmo cardíaco irregular.
Diagnóstico
Complicações
O principal inconveniente causado pelo ronco é o barulho que podem perturbar o sono de seus parceiros e familiares. Assim, a qualidade do sono é prejudicada e durante o dia os pacientes e seus parceiros reclamam de cansado e irritabilidade. Devido ao ronco, outros órgãos ficam prejudicados e a doença é fonte de asfixia, depressão, hipertensão, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e ataque cardíaco.
Eventualmente, ronco pode evoluir para a Síndrome da Apneia do Sono. Neste caso, o paciente tem pausas frequentes na respiração durante o sono. Cada crise pode ser fatal para o paciente.
O ronco também aumentam as chances de desenvolvimento de bronquite crônica.
Tratamento
A eliminação da causa cura o ronco.
A privação de certos hábitos, como fumar, beber álcool ou tomar sedativos ajuda muito a aliviar os sintomas. Em outros casos, o médico pode prescrever medicamentos contra resfriados (congestão nasal) ou alergias. Os medicamentos à base de pseudoefedrina são desaconselháveis por causa do impacto negativo sobre o sono.
Os tratamentos utilizados principalmente contra a apneia do sono como a ventilação em pressão positiva contínua (em inglês: Continuous Postitive Airway Pressure ou CPAP) também pode ajudar em casos de ronco.
O médico também pode aconselhar o paciente a fazer uma espécie de tira plástica nasal para ampliar suas narinas.
Recomenda-se também umedecer o quarto e proteger-se da exposição a fontes de alergia que podem estar no ambiente como animais, poeira ou tapetes.
Atualmente, existe um arsenal terapêutico grande para combater o ronco, ou seja, a reabilitação, a prótese dentária para o queixo, implantes palatais, cirurgia convencional, laser ou radiofrequência. Em todos os casos, devemos evitar tomar a medicação sem o aconselhamento de um profissional de saúde.
Fitoterapia
Dicas
– Seu ronco é forte, muitas vezes você acorda na mesma noite para urinar, e no dia seguinte você se sentir sonolento ou com de dores de cabeça. Estes sintomas podem mostrar que você sofreu de apneia do sono.
– Seu parceiro vê as sequências de interrupção temporária da respiração durante o seu sono.
– Sente sinais de complicações, como hipertensão.
Prevenção
– Relaxe antes de dormir.
– Consuma menos bebidas alcoólicas e soníferos para dormir. O álcool pode relaxar os músculos do sistema respiratório e favorecer o ronco. Deve-se evitar beber álcool pelo menos nas 4 horas antes de ir para a cama.
– Evitar o ganho de peso excessivo.
– Deite-se de lado ou de barriga para baixo quando você dorme.
– Use uma pulseira projetada para vibrar em caso de ronco. Ela te acorda você quando você ronca.
– Também é aconselhável elevar a cabeceira de sua cama, não com almofadas, mas colocando um objeto de madeira, por exemplo, debaixo do colchão para você dormir com a cabeça mais elevada.
– Faça exercício físico regularmente. Um estudo realizado em mulheres mostrou que a prática de exercício físico diminuiu o ronco.