Pneumonia
Resumo sobre a pneumonia
A pneumonia é uma infecção que inflama os alvéolos (pequenos sacos). Na maioria das vezes é de origem viral ou bacteriana e pode afetar um ou ambos os pulmões1. Ela pode afetar um ou dois pulmões. É uma doença séria que pode afetar pessoas de qualquer idade. Potencialmente mortal se for mal cuidada ou se afetar pessoas mais frágeis, como: crianças muito pequenas, idosos, diabéticos, pessoas com doenças pulmonares crônicas ou com doença cardíaca congestiva.
O número de casos de pneumonia é maior durante o inverno, ocorre com mais freqüência em fumantes e homens.
A pneumonia é uma das principais causas de morte infantil, estima-se que no mundo ocorram cerca de 156 milhões de casos de pneumonia em criança menores de 5 anos e que aproximadamente 1,6 milhões de crianças morram todos os anos devido a pneumonia (OMS).
Os principais sintomas são: tosse (geralmente com muco), respiração rápida, febre, dor no peito e fadiga.
O diagnóstico é feito basicamente através de exames clínicos, análise dos sintomas e raios-X do tórax. Outros exames complementares podem ser necessários.
O tratamento irá depender da causa da pneumonia. Se for causado por bactéria o tratamento é à base de antibacterianos, neste caso é muito importante seguir o tratamento até o final, mesmo que você já se sinta melhor. Se for causado por vírus, tratam-se somente os sintomas como a febre e dor usado paracetamol, ibuprofeno, dipirona, entre outros.
Existem maneiras de prevenir a pneumonia: Lave sempre às mãos, cubra o nariz e a boca ao espirar, evite contato com pessoas infectadas, pare de fumar. Além disso, existem vacinas contra pneumococos e influenza, dois grande causadores de pneumonia. Geralmente apenas pessoas com risco de complicações tomam as vacinas.
Definição
A pneumonia é uma doença infecciosa dos pulmões causada geralmente por bactérias, mas também pode ser causada por vírus, e por vezes por fungos.
Em caso de pneumonia, os alvéolos se enchem de pus e líquido, tornando a respiração dolorosa e limitando a absorção de oxigênio. Lembre-se que os alvéolos é o lugar que ocorre as trocas gasosas (oxigênio, gás carbônico).
Esta doença se desenvolve principalmente nas pessoas idosas ou muito jovens. Ocorre com maior freqüência em homens, fumantes e durante o inverno. A pneumonia pode ser perigosa para os pacientes frágeis e para esses, um tratamento em um meio hospitalar é na maioria das vezes necessário. Em uma pessoa normal, uma pneumonia pode ser tratada em casa e ela dura em geral de duas a três semanas.
A contaminação da pneumonia pode ocorrer em diversos lugares públicos, como escolas, hospitais ou no local de trabalho, entre outros. A pneumonia é transmitida através do contato com secreções respiratórias de uma pessoa infectada. Como sempre, para as doenças infecciosas, medidas de prevenção como lavar bem as mãos ou colocar a mão na boca antes de espirrar ou tossir é bastante recomendável.
Epidemiologia
– Em 2015, a OMS (WHO, em inglês) estimou que aproximadamente 920.000 crianças menores de 5 anos morreram de pneumonia.
– De acordo com a OMS, estima-se que a pneumonia cause 15% do número total de mortes de crianças com menos de 5 anos de idade.
Pneumonia em crianças
– Em 2019, a OMS (WHO em inglês) estimou que 740.180 crianças menores de 5 anos morreram de pneumonia em todo o mundo2.
– Ainda segundo a OMS, a pneumonia é responsável por 14% das mortes em crianças menores de 5 anos
Causas
A pneumonia é causada por bactérias (principalmente), vírus e fungos (raramente). Quando inspiramos, o ar entra nos pulmões para chegar aos alvéolos (ver infográfico abaixo), pequenas bolsas elásticas. Se os germes como bactérias ou vírus entrarem junto com o ar, esses alvéolos podem ficar inflamados e infectados, causando uma pneumonia3. Essas cavidades infectadas podem estar cheias de pus ou líquido, causando tosse4.
Bactérias
Bactérias (pneumonia bacteriana)
Diferentes bactérias podem causar uma pneumonia, como os pneumococos, Haemophilus influenzae tipo b (Hib), Legionella pneumophila (uma das bactérias que causa a legionelose), Pneumocystis carinii, Chlamydia pneumoniae, estafilococo, Streptococcus pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae, etc. Às vezes, distinguimos a forma típica da forma atípica, para pneumonias bacterianas.
Forma típica
Nos Estados Unidos a bactéria Streptococcus pneumoniae é a principal causa de pneumonia bacteriana em qualquer caso da forma típica das pneumonias bacterianas (em inglês Typical bacterial pneumonia), geralmente ocorre como uma complicação após uma gripe ou resfriado (cold, em inglês)5.
Forma atípica
A pneumonia bacteriana atípica (em inglês: Atypical bacterial pneumonia) pode ser causada principalmente pela Mycoplasma pneumoniae, o que pode levar a sintomas leves. Por outro lado, a Legionella pneumophila geralmente leva a sintomas graves.
Crianças
Em crianças, a Streptococcus pneumoniae é a causa mais comum de pneumonia bacteriana. A OMS estima que o Haemophilus influenzae tipo b (Hib) seja a segunda bactéria mais comum que causa pneumonias.
Vírus
Existem também muitos vírus que podem provocar uma pneumonia, como o vírus da varicela. No entanto, o agente patogénico mais comum que causa a pneumonia viral é o vírus sincicial respiratório (VSR). O VSR também é a principal causa da bronquiolite, uma doença respiratória que afeta principalmente bebês.
Em geral, os vírus levam a sintomas leves de pneumonia, exceto o SARS-CoV-2, que às vezes leva a hospitalizações e a morte.
Difícil de encontrar a causa
Nem sempre é fácil associar ou encontrar um agente patogênico causador da pneumonia. Em um artigo publicado em fevereiro de 2020 no Wall Street Journal no momento da epidemia de coronavírus (Sars-CoV-2), um médico chinês explicou que em apenas 20% a 30% dos casos de pneumonia é possível encontrar o agente causador por meio de exames (por exemplo, vírus, bactérias).
Fungos
O fungo Pneumocystis jiroveci pode provocar uma pneumonia, é uma das principais causas de pneumonia em crianças menores de 6 meses infectadas com HIV/AIDS. De acordo com a OMS, este fungo é responsável por pelo menos um quarto das mortes em lactentes soropositivas.
Em geral, a pneumonia causada por fungos (em inglês: Fungal pneumonia) é mais comum em pessoas com sistema imunológico enfraquecido.
Fatores de risco
Ter 65 anos ou mais e crianças menores de 2 anos correm maior risco de sofrer de pneumonia. Além disso, certos fatores podem agravar e promover o desenvolvimento de uma pneumonia, pois a entrada de agentes nos pulmões torna-se mais fácil, este é o caso se você sofre principalmente de:
– de uma gripe
– de um resfriado comum (o rinovírus humano ou HRV, como origem dessas doenças, aumenta o risco de sofrer de pneumonia, sobretudo de origem bacteriana)
– de bronquite
– de sarampo
– de asma
– de uma doença cardíaca, principalmente crônica
– a AIDS (especialmente em crianças menores de 6 meses, após uma infecção com o fungo Pneumocystis jiroveci, também lido acima) ou um sistema imunológico enfraquecido (ex. quimioterapia)
– de câncer (por exemplo, câncer de pulmão)
– de diabetes
– uma hospitalização (em geral)
– estar em respirador em ambiente hospitalar.
Outros fatores de risco
– Fumar aumenta o risco de sofrer de pneumonia, pois o sistema de defesa das vias aéreas fica enfraquecido pela fumaça. Ocorre uma entrada facilitada de vírus e bactérias no corpo.
– Tomar certos medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico, como corticoides ou quimioterapia, também pode favorecer o desenvolvimento desta doença infecciosa.
– Um transplante de coração contribui para um risco aumentado.
Inverno e pneumonia
Estima-se que no inverno o número de casos de pneumonia aumenta em 30%.
Transmissão da pneumonia
A pneumonia é geralmente transmitida através do ar que respiramos e pelo contato com pessoas doentes, por exemplo, no hospital.
Sabe-se que os casos de transmissão de pneumonia no hospital geralmente são mais agressivos e resistentes ao tratamento com antibióticos.
Grupos de risco
Pessoas idosas, crianças pequenas, pessoas que passaram por um transplante de coração e aqueles com um sistema imunológico frágil (ex. pessoas com AIDS) correm um risco especial de desenvolver a pneumonia e principalmente de apresentar complicações. Veja também acima em Fatores de Risco
Sintomas
Os sintomas de uma pneumonia podem ser os seguintes:
– Uma tosse (produtiva) importante. Esta tosse é quase sempre associada a um muco verde, marrom ou cor de sangue que sai dos pulmões (a sensação é de que isso vem do “fundo” dos brônquios).
– Uma febre alta (39-40°C)
– Uma respiração rápida e difícil
– Fadiga e dores musculares.
– Dores no peito (que aumenta quando se inspira profundamente)
– Distúrbios gastro-intestinais: diarréia, náuseas, vômitos, etc.
– Uma confusão ou delírio (sobretudo nas pessoas de idade)
– Calafrios
– De dores de cabeça
Observação sobre os sintomas
– Em caso de pneumonia bacteriana, os sintomas aparecem muito rapidamente, no entanto em caso de pneumonia viral, os sintomas demoram mais tempo para se manifestar. Esta é a principal diferença sintomática entre uma pneumonia bacteriana e uma pneumonia viral.
– Os sintomas da pneumonia podem variar em função da gravidade da doença, mas também em função da causa da pneumonia (bactérias, vírus e fungos). Em geral, os sintomas da pneumonia duram mais do que um resfriado ou gripe.
– Bebês, crianças pequenas e crianças às vezes não apresentam sintomas de pneumonia (um perfil assintomático da doença) ou apresentam sintomas pequenos em comparação com os dos adultos. Esses jovens pacientes podem, por exemplo, ter sintomas como vômitos, febre, tosse, fadiga e falta de energia, ou dificuldade em comer e respirar.
– Os idosos, além dos sintomas mencionados acima, podem apresentar transtornos mentais (ex. confusão mental).
Quando consultar um médico?
– Se houver piora da tosse
– Quando sentir dificuldade de respirar enquanto realiza atividades rotineiras ou estiver descansando
– Tiver febre igual ou a cima de 38,8 Cº
– Subitamente piorar após ter acabado de melhorar de uma gripe ou resfriado
Diagnóstico
O diagnóstico de pneumonia, sempre feito por um médico (ou profissional de saúde competente dependendo da jurisdição), geralmente é baseado no exame clínico ou físico dos sintomas.
Estetoscópio
A escuta dos pulmões utilizando um estetoscópio pode ser usado pelo médico para verificar se há bolhas ou crepitações indicando a presença de líquido espesso6.
Outros testes ou métodos de diagnóstico
Uma radiografia (raio X) dos pulmões pode ser realizada para procurar inflamação nos pulmões.
O médico também pode medir o nível de oxigênio e em alguns casos mais graves ou específicos, pode realizar uma cultura de líquido pleural (expectoração) ou até mesmo realizar uma broncoscopia.
Exames de sangue também podem ser realizados.
Métodos para diagnosticar pneumonia em casos graves
– Cultura do líquido pleural: uma amostra de líquido é retirada da fina camada de tecido que envolve os pulmões e analisada para ajudar a determinar o tipo de infecção7.
– Tomografia computadorizada (CT scan, em inglês ) dos pulmões (tórax): este exame de imagem mostra uma imagem mais detalhada dos pulmões do que uma radiografia de tórax.
Complicações
As complicações da pneumonia podem ser inúmeras e em certos casos ela pode levar à morte. Portanto é importante não fazer pouco caso da doença e levá-la muito a sério, principalmente se ela afetar pessoas frágeis (crianças pequenas, pessoas idosas, aidéticos, etc.).
Aqui estão algumas complicações da pneumonia:
– Septicemia (infecção do sangue)
– Abscesso do pulmão
– Líquido entre o pulmão e o peito (derrame pleural)
– Infecções do coração e dos tecidos que o cercam
Tratamentos
Os objetivos do tratamento são curar infecções e prevenir complicações8. O tratamento varia dependendo da causa, seja bacteriana, viral ou causada por um fungo, mas também depende da idade e do estado geral do paciente.
1. Tratamento de pneumonia bacteriana
Uma antibioterapia será necessária. Em função da bactéria responsável pela pneumonia, o médico dispõe de diferentes classes de antibióticos, como a penicilina ou seus derivados (amoxicilina), macrolídios (por ex. azitromicina), cefalosporinas de 3ª geração, etc.
O tratamento difere em função da gravidade e da pessoa afetada (ver grupos de risco), nos casos graves, o tratamento constituirá, no inicio, de uma antibioterapia por injeção e depois de um tratamento oral. Nos casos menos problemáticos será utilizada diretamente uma antibioterapia por via oral.
É muito importante que tome todos os medicamentos até o final do tratamento, mesmo se estiver se sentindo bem.
Após 3 ou 5 dias de terapia, os sintomas (assim como a febre alta) deverão ter desaparecido, se isso não ocorrer, contate novamente o seu médico. É normal sentir-se cansado ou ter tosse durante um mês após o tratamento.
Nos Estados Unidos, o American College of Physicians9 estimou em 2021, com base em um estudo, que o tratamento com antibióticos contra a pneumonia bacteriana deve durar no máximo 5 dias. Um tratamento mais longo pode ser considerado dependendo do tipo de infecção e da evolução clínica do paciente. Um tratamento curto com antibiótico, mas eficaz, torna possível limitar a resistência aos antibióticos em nossas sociedades.
Associação cortisona e antibióticos
Um estudo suíço realizado em janeiro de 2015 pelo Hospital Universitário de Basel e outros hospitais suíços mostraram que a combinação de cortisona e antibióticos permite curar mais rápido a pneumonia.
A utilização de cortisona permite que o paciente se cure em média 1 dia e meio mais rapido do que sem este medicamento, isto é, utilizando apenas os antibióticos. Através desta associação, o paciente pode deixar o hospital um dia antes, em vez de ficar em média 7 dias, agora 6 dias são suficientes.
Graças a esta associação medicamentosa, a administração de antibióticos por via intravenosa pode ser reduzida de 5 a 4 dias. Outra vantagem deste método é o menor risco de agravamento da doença. Os resultados deste estudo foram publicados na revista científica de referência The Lancet.
2. Tratamento de pneumonia viral
Nenhum tratamento causal está disponível (visto que os antibióticos não têm efeito contra os vírus). Neste caso, será necessário tratar os sintomas, beber bastante líquido para diluir o vírus e permanecer na cama. O seu médico decidirá que tratamentos utilizar, como por exemplo, o paracetamol, ibuprofeno, dipirona para baixar a febre.
Antitussígenos
Às vezes os medicamentos para tosse (ex. antitussígenos ou expectorantes) podem ser úteis, mas como a tosse elimina o muco (se encontramos principalmente o muco), é melhor usar esses medicamentos com cautela. Utilize a dose mais baixa de antitussígenos (supressores de tosse) que lhe dê um bom descanso10.
Leia também abaixo a seção de Fitoterapia (especialmente aqueles contra a tosse).
Febre
Contra a febre, é possível tomar ibuprofeno ou paracetamol para baixar a temperatura.
Hospitalização
A hospitalização pode ser necessária para sintomas graves ou pneumonia em pessoas com mais de 65 anos e crianças muito pequenas.
Vacinação contra a pneumonia
Existem vacinas contra certas bactérias que causam pneumonia como:
– Vacina contra Hib (Haemophilus influenzae b), uma das principais causadoras da pneumonia.
– Vacina contra o pneumococo.
A vacinação contra o Covid-19 reduz o risco de sofrer de pneumonia causada por esta doença infecciosa, causada pelo vírus SARS-CoV-2.
Fitoterapia
Sendo a pneumonia uma doença potencialmente grave, é desaconselhado tratar esta doença exclusivamente através de fitoterapia (sobretudo se for uma pneumonia bacteriana, nesse caso será necessário o uso de antibióticos). No entanto, determinadas plantas medicinais podem auxiliar e complementar o tratamento, principalmente em caso de tosse. Aqui estão algumas plantas com ação expectorante que podem ser interessantes:
– Verbasco, planta com ação expectorante, pode ser encontrada à venda principalmente em forma de infusão.
– Broto de pinheiro, uma planta com ação expectorante, que pode ser encontrada à venda em forma de xarope ou pastilhas.
– Eucalipto, uma planta que pode ser encontrada à venda principalmente em forma de infusão, gotas, xarope ou óleo essencial.
– Hera, uma planta com ação expectorante, à venda em forma de medicamentos prontos para o uso (não tente fazer você mesmo um remédio com esta planta!)
– Pulmonária, uma planta com ação expectorante e emoliente, útil em caso de tosse, pode ser encontrada à venda principalmente em forma de infusão.
– Tomilho, uma planta com forte ação desinfetante, pode ser encontrada à venda principalmente em forma de infusão, xarope contra a tosse ou óleo essencial.
Dicas
– Tal como acontece com todas as doenças infecciosas, é altamente recomendável descansar. Na realidade, o corpo necessita de muita energia para lutar contra agentes infecciosos como vírus e bactérias, assim o repouso revela-se uma excelente terapia para deixar o corpo “trabalhar”. Tenha cuidado, mesmo que se sinta melhor, continue descansando ou pelo menos não trabalhe em tempo integral até estar completamente curado.
– Beba muito líquido. A grande ingestão de líquidos tem um efeito muito favorável, principalmente se a pneumonia for viral, pois beber bastante líquidos proporciona uma diluição significativa dos vírus e promove a sua eliminação. Beber também ajuda a dissolver o muco nos pulmões.
– Evite fumar.
– Não pare de tomar medicamentos (ex. antibióticos) muito rapidamente, siga as recomendações do médico, farmacêutico ou outro profissional de saúde.
Prevenção
– Aconselha-se lavar bem as mãos em caso de períodos de contágio de pneumonia, trata-se certamente do melhor meio de prevenção. Utilize se possível, sabonetes desinfetantes, isso é particularmente recomendado em locais fechados como hospitais, escolas ou quartéis militares. O álcool em gel também pode ser muito útil.
– Parar de fumar é um meio de prevenir a pneumonia.
– O controle de infecções nas comunidades e hospitais é o principal meio de prevenção, por ser transmitida através de gotículas de saliva durante a respiração, pessoas infectadas devem evitar contato. A boca e nariz devem ser cobertos ao espirar ou tossir.
– Para prevenir a pneumonia bacteriana existem algumas vacinas. Em geral, são recomendadas para pessoas hospitalizadas (converse com seu médico).
Para as pessoas de risco (com mais de 65 anos, etc) também é aconselhável se vacinarem contra a gripe, uma vez que, com o sistema imunológico frágil, a pneumonia pode ser uma consequência da gripe sazonal. Como vimos, a vacinação contra o Covid-19 também é recomendada para reduzir o risco de pneumonia viral.
– Ter um sistema imunológico forte (boa alimentação, exercício físico, sono de qualidade, etc.) reduz o risco de sofrer de pneumonia.
– Tente parar de fumar, um importante fator de risco para a pneumonia.
Prevenção de pneumonia na infância
– Amamente no peito (leite materno) até pelo menos seis meses de vida.
– Evite expor a criança à poluição atmosférica, portanto evite lugares com muito transito.
– Não fume perto de crianças.
– Vacine seu bebê contra pneumococos e influenza.
Fontes:
OMS, Save the Children, The Wall Street Journal, Mayo Clinic.
Redação:
Por Xavier Gruffat (farmacêutico)
Fotos:
Adobe Stock
Atualização:
21.12.2023
Bibliografia e referências científicas:
- SANJEEV NANDA (M.D.), Mayo Clinic a-z Health Guide, WHAT YOU NEED TO KNOW ABOUT SIGNS, SYMPTOMS, DIAGNOSIS & TREATMENT, 2nd edição, Rochester, Imprensa da Clínica Mayo, 2023
- Organização Mundial da Saúde (OMS), Pneumonia in childrenl, artigo datado de 11 de novembro de 2022, acessado em 6 de novembro de 2023 pelo Crisasaude.com.br
- Boletim informativo da Clínica Mayo, Mayo Clinic Health Letter, página 1, edição de janeiro de 2022 falando especialmente sobre pneumonia
- SANJEEV NANDA (M.D.), Mayo Clinic a-z Health Guide, WHAT YOU NEED TO KNOW ABOUT SIGNS, SYMPTOMS, DIAGNOSIS & TREATMENT, 2nd edição, Rochester, Imprensa da Clínica Mayo, 2023.
- Newsletter Mayo Clinic, Mayo Clinic Health Letter, página 1, edição de janeiro de 2022 com a pneumonia como assunto principal
- SANJEEV NANDA (M.D.), Mayo Clinic a-z Health Guide, WHAT YOU NEED TO KNOW ABOUT SIGNS, SYMPTOMS, DIAGNOSIS & TREATMENT, 2ª edição, Rochester, Imprensa da Clínica Mayo, 2023.
- SANJEEV NANDA (M.D.), Mayo Clinic a-z Health Guide, WHAT YOU NEED TO KNOW ABOUT SIGNS, SYMPTOMS, DIAGNOSIS & TREATMENT, 2nd edição, Rochester, Imprensa da Clínica Mayo, 2023.
- SANJEEV NANDA (M.D.), Mayo Clinic a-z Health Guide, WHAT YOU NEED TO KNOW ABOUT SIGNS, SYMPTOMS, DIAGNOSIS & TREATMENT, 2nd edição, Rochester, Mayo Clinic Press,Imprensa da Clínica Mayo, 2023
- Newsletter da Mayo Clinic, Mayo Clinic Health Letter, página 5, edição de novembro de 2021 falando em particular de antibióticos, citando um estudo publicado no Annals of Internal Medicine
- Newsletter Mayo Clinic, Mayo Clinic Health Letter, página 3, edição de janeiro de 2022 com a pneumonia como assunto principal